sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Mais uma sexta idiota. Sem programas definidos pro fds. Só a vontade de dormir na merda da aula de química! X.x

Como se não bastasse isso... cara, eu não quero mais ter sonhos realistas. Eu quero ser que nem as pessoas normais, que sonham, acordam, e aí tudo passa.

Sonhei que eu tava num lugar todo branco, parecia uma sala de hospital vazia, totalmente fria, anti-séptica e assustadora. Eu tava andando lá e... uau, encontrei o Di. Não sei o que pensei, mas provavelmente foi: uau, encontrei sem hipnose, só com a tentativa de auto-controle, eu sou fodérrima.

(é, ontem eu dei um jeito de dormir cedo pra ter mais forças de ir pro inferno e fiquei tentando direcionar minha mente)

Aí o Di falou: "você não devia estar aqui".

Fiquei chocada, claro. Ele devia estar feliz por ter me visto ò.ó

Aí eu falei: "por quê?"

Aí ele: "você não vai conseguir enfrentar... eles..."

Aí eu fui arremessada no chão. E, vou te dizer, doeu hein. Alguém ficou segurando minha garganta pra eu sufocar, uma mão enorme e cheia de pêlos. Aliás, eu acordei com dor de garganta. Coincidência, não? Hm'

Aí tipo, quando eu abri os olhos de novo... ahmeldelscacete, foi o pior pesadelo da minha vida. O chão tava todo cheio de sangue, e o rastro seguia em direção à parede, onde, aí eu fui perceber, havia uma porta. Obviamente, trancada. A única coisa que estava naquela sala branca agora, além de mim e do sangue, era uma tv, com um papel na tela escrito "ligue". Liguei, e comecei a ver as cenas...

Eles [/coisas do inferno] tinham arrastado o Di pelos pés até um carro. Esse carro tinha um motorista fantasma – é, fantasma. Eles já tavam no inferno, sinal que estavam mortos. O cara parecia o Motoqueiro Fantasma, ou um daqueles sujeitos de Veneza que usa chapéu e máscara nos olhos.

Aí o Di tava amarrado no banco detrás. O fantasmão foi coasting on potential towards outro carro, e PÁ.

E aí... eu fiquei vendo ele morrer, presa numa sala branca, sem conseguir controlar meu sonho.

Acordei umas cinco e doze, e não consegui mais dormir. Eu tava morrendo de medo de voltar a ter o sonho. E eu não conseguia nem chorar. E olha que eu senti todo o lance que eu senti vendo aquelas cenas. Fiquei meio mal a manhã inteira. Toda hora que não tinha alguém falando comigo, eu meio que encostava na parede e ficava meio inconsciente, sei lá, meio que tentando voltar pro sonho pra salvar o Di. Apesar de que... no.sonho.ele.morreu.

:S

Falando no capeta... o velho invade o quarto e vem me agarrar. AI COMO EU ODEIO³ ISSO.

Continuando... espero sinceramente que essa viagem astral não tenha acontecido de verdade! É muito perigoso isso, cara. Quero dizer, a gente podia ter morrido. Mas tipo, asho-q só se ele tiver sonhado também terá acontecido. Maãããs... pode ter acontecido e ele não lembrar.

Vou almoçar.

Voltei. Dude, hoje tá tudo na maior paz aqui em casa. eu até acalmei um pouco daquele sonho. Quero dizer, podia ser pior. Pelo menos meus sonhos não são premonitórios – algumas vezes são só avisos, tipo aquele das duas fantasmas, que eu devia ter deduzido sobre a falsidade da Milena.

Até me fez esquecer o quanto eu fiquei pê-da-vida da mulher da van ter me deixado longe de casa, e eu ter vindo andando umas três quadras no centro da cidade com esse short-saia ridículo da escola, que me deixa uns três quilos mais gorda.

Hoje eu ri tanto, meldels :'6 a Daiane, por incrível que pareça (ela é a mais quietinha do grupo) não calava a boca um minuto! Ela sentou atrás de mim e ficava toda hora me chamando. Na verdade, a gente passou as duas aulas inteirinhas de matemática sem fazer absolutamente nada, só rindo e falando bobagens. Sabe aquelas amigas que só de olharem pra cara uma da outra começam a ter crise de riso? Eu e ela.

A gente se conhece desde a quarta série, né. Aí a gente riu horrores, porque ela falou "eu tenho até hoje as cartinhas que você me mandava na quarta série, você dizia: 'sua risada é legal e combina com o seu caderno', e eu dizia: 'seu sorriso é bonito e combina com a sua letra'"

JABSDOUBSD, que coisa mais panaca :'6

Quero dizer, nossas declarações de amor hoje em dia são coisas do tipo "putona, te amo muito *-*"

Eu fiquei a manhã inteira rindo. Porque eu tava escrevendo, e meu jeito de escrever é estranho, parece que meu dedinho tá quebrado. Aí a Mariane: "nossa, Thatha, eu odeio esse seu dedinho, eu tenho racismo com ele". Aí a Daiane: "racismo é com raça, isso [levanta dedo mindinho] chama preconceito". Aí eu [levanta dedo mindinho também]: "não, isso chama dedinho" :'6 :'6 :'6 :'6 :'6 :'6 :'6 :'6 :'6 :'6 :'6 :'6

Nunca ri tanto na minha vida.

A Mariane nunca ri de coisas assim. Ela não riu quando eu contei que o Di vai ficar seis horas aqui, aí ela disse "só? :/", aí eu disse que antes ele achava que ia ficar só quatro, aí eu contei aquele treco lá do "claro que não, vou cumprimentar sua mãe também", e a Mariane: "ai que inútil, véy, odeio gracinha assim".

Aí a Romilda tava falando que vai tomar celular, que é uma perda de dinheiro ficar mandando mensagem pro fulano que tá bem na sua frente, aí eu falei: "imagina quando o Di chegar, ele desce do carro a seis metros de mim e manda mensagem dizendo "cheguei, amor""

/euri.

A Daiane é a única que ri das minhas piadinhas toscas *o*

Que mais eu ia falar?

Ah, sim, do rato.

Eu fico dinossaurando. Tipo fazendo um som com a boca fechada, "iiiiiiiiiiiiiii".

Aí a Daiane: parece um ratinho parindo!

Eu: ué, rato não coloca ovo?

:'6

Juro que eu achava que rato punha ovo. Meldels. Olha o nível que nós somos, e olha que eu sou da elite intelectual da sala.

GENTE, ESSE É MEU ÚLTIMO POST AQUI. A PARTIR DA SEMANA QUE VEM, EU VOU MUDAR DE BLOG! ENJOEI DESSE :B

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